Saúde

Envelhecimento ativo afasta cada vez mais os estereótipos de idosos

O termo ageísmo, criado na década de 1960, volta a ser atual e explica atitudes sobre qualquer preconceito diretamente ligado à idade

A imagem de um estilo de vida limitado na terceira idade pode não ser mais comum

Já ouviu falar em ageísmo? É o termo criado pelo médico gerontólogo e psiquiatra Robert N. Butler, que acreditava na existência de muitas atitudes negativas em relação aos mais velhos, tanto no ambiente de trabalho como na assistência à saúde (ver abaixo Nota 1). Estereótipos.

O estereótipo de que ao passar dos 60 anos deve-se ficar em casa está completamente ultrapassado, pois é importante saber que nada vai mudar de repente. Problemas podem surgir, mas o normal é sentir-se bem!

A atual preocupação com um envelhecimento mais ativo e saudável contribui para uma melhor qualidade de vida e para o grande avanço da expectativa de vida, que no Brasil já alcança a média de 76 anos (Nota 2).

Alerta para doenças Estereótipos

A imagem que muita gente tem do envelhecimento é muitas vezes relacionada ao cansaço, indisposição e acompanhada de um estilo de vida limitado. Este é um pensamento que pode gerar sérios problemas.

Um deles é a dificuldade para diagnosticar algumas doenças, principalmente as pulmonares, que muitas vezes são negligenciadas e/ou confundidas com outras doenças por apresentarem sintomas muito comuns, como cansaço, tosse e falta de ar (Nota 3).

Sintomas como estes não são normais em nenhuma faixa etária e podem ser indícios de uma doença rara, como a Fibrose Pulmonar Idiopática.

A FPI é uma doença crônica, progressiva e sem cura, que provoca o enrijecimento dos pulmões, deixando-os cada vez menos elásticos, prejudicando a capacidade respiratória dos pacientes, que relatam algumas dificuldades em atividades do dia a dia, como caminhar, tomar banho e até mesmo se alimentar (Nota 4).

Conselhos do especialista Estereótipos

A FPI não tem causa conhecida, mas o tabagismo, por exemplo, pode contribuir para seu surgimento. É muito importante não subestimar os sintomas da doença para que o diagnóstico seja realizado o mais rápido possível, tendo em vista que ele pode demorar mais de um ano para ser feito adequadamente (Nota 5).

Mesmo sendo uma doença sem cura, a FPI pode ter sua progressão reduzida em até 50% a partir do tratamento medicamentoso adequado e contínuo (Nota 6).

Além do antifibrótico, medicamento utilizado no tratamento, a fisioterapia pulmonar pode contribuir para o tratamento.

O Dr. Adalberto Rubin, chefe do Serviço de Pneumologia da Santa Casa de Porto Alegre recomenda alguns cuidados para os portadores da FPI, como: deixar de fumar e manter uma alimentação equilibrada.

E em casos mais graves, suplementação de oxigênio, além do cuidado com doenças associadas, como refluxo, apneia do sono e doenças cardíacas.

Notas Estereótipos

1. Age-Ism: Another Form of Bigotry Robert N. Butler, MD The Gerontologist, Volume 9, Issue 4_Part_1, Winter 1969, Pages 243–246, https://doi.org/10.1093/geront/9.4_Part_1.243

2. Expectativa de vida do brasileiro sobe para 76 anos; mortalidade infantil cai. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/23206-expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-76-anos-mortalidade-infantil-cai. Acesso em: 29 de outubro de 2019.

3. Raghu, Ganesh; Collard, Harold R.; Egan, Jim J.; Martinez, Fernando J.; Behr, Juergen; Brown, Kevin K.; Colby, Thomas V.; Cordier, Jean-François; Flaherty, Kevin R.

4, Raghu G, Weycker D, Edelsberg J, Bradford WZ, Oster G

5. Collard HR, Tino G, Noble PW, et al. Patient experiences with pulmonary fibrosis. Respir Med. 2007;101(6):1350-4.

6. Collard HR, Tino G, Noble PW, et al. Patient experiences with pulmonary fibrosis. Respir Med. 2007;101(6):1350-4.

(*) Foto: rawpixel.com/freepik.com

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