A lenda do dia e da noite
► Uma boa dica para contar para os netos: a lenda indígena sobre a origem do dia e da noite.
O povo indígena Karajá, que vive na ilha do Bananal e nas margens dos rios Araguaia e Javaés, no Brasil Central, passa de pai pra filho e de filho pra neto a lenda de que a noite vivia prisioneira dentro de um coco, no mais fundo dos rios, guardado por uma cobra.
Um dia, o índio Aruanã decide partir em busca da noite, mas sua curiosidade quase põe tudo a perder.
O livro é a versão do desenho animado A lenda do dia e da noite, que foi premiado no Concurso Nacional de Roteiros da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. O traço dos personagens principais foi inspirado nas bonecas dos índios Karajá, que receberam do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o título de patrimônio cultural nacional.
Em 40 páginas com ilustrações do próprio autor do texto, o carioca Rui de Oliveira, o livro narra a lenda de que no princípio do mundo apenas o sol brilhava solitário e os animais não conseguiam dormir. Entre os indígenas Karajá se dizia que a noite vivia prisioneira dentro de um coco de tucumã, guardado no mais fundo dos rios pela Boiuna, a Grande Serpente. Aruanã, marido de Tuilá, filha da Boiuna, decide partir em busca da noite, em uma longa viagem rumo ao desconhecido.
O autor já ganhou quatro prêmios Jabuti como ilustrador, o Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil pelo seu livro “Cartas lunares” e foi indicado ao Prêmio Hans Christian Andersen. Já fez seis filmes de animação. Ele é doutor em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), foi diretor da Rede Globo e da TV Educativa e professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ilustrou mais de 100 livros e projetou cerca de 400 capas.
Serviço:
Editora FTD, Coleção Arco-íris, recomendado para crianças a partir do 3º ano escolar
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