Diversão

Quando eu fico bravo

As reações das crianças diante de uma contrariedade variam, mas a hora de aprender a lidar com as frustrações deve começar bem cedo

Quatro livros com as principais consequências da brabeza

O que acontece quando surgem as primeiras frustrações? Quatro livros de Ruth Rocha, uma das mais conceituadas autoras da literatura infantil brasileira, destacam quatro reações mais comuns. Quando eu fico

E, com jeito, muita psicologia e de forma atraente, ajudam a resolver situações angustiantes próprias do universo infantil, aqueles momentos difíceis em que as vontades são contrariadas.

Os quatro livros se intitulam: “Quando eu fico bravo, eu brigo”, “Quando eu fico bravo, eu choro”, “Quando eu fico bravo, eu paro e penso” e “Quando eu fico bravo, eu vou embora”. Nos quatro, uma coisa se repete: a cada página impar, um problema, e no verso de cada folha uma dica preciosa ajuda a resolver.

Essas obras foram escritas em parceria com a psicóloga clinica Dora Lorch, que já foi parceira de Ruth em outro livro educativo. A dupla tão conceituada se enriqueceu ainda mais quando o ilustrador Walter Ono se juntou para formar um trio vitorioso.

O motivo inicial do livro, segundo as autoras, é que, por mais genuínas que sejam as vontades de uma criança, ela tem de  negociar com os pais, irmãos, amiguinhos e coleguinhas. Elas devem aprender desde cedo que os desejos pessoais não são absolutos.

As reações mais comuns

“Quando eu fico bravo, eu brigo” mostra que muitas vezes as crianças brigam porque não sabem que existem outras formas de reagir, sem perceber que isso pode afastar as pessoas que elas gostariam de ter por perto. Hora de aprender que essa não é a única forma de reagir.

Em “Quando eu fico bravo, eu choro”, os personagens são crianças que, aos se frustrarem, costumam chorar. Nesse caso, o que elas não percebem é que o choro não deixa claro para as outras pessoas os motivos de sua tristeza. Chorar pode trazer algum alívio momentâneo, mas elas vão aprender que não é a maneira mais eficaz de superar os obstáculos.

Quando

“Quando eu fico bravo, eu paro e penso” mostra que as diferenças de opinião não precisam ser entendidas como ameaças ou desamor. Assim, conversar e colocar suas razões pode ser o caminho mais curto para o entendimento, aprendendo a respeitar os motivos de cada um.

Por fim, “Quando eu fico bravo, eu vou embora” mostra que fugir de certas situações pode causar mais problemas, porque é possível que os amigos não compreendam o que levou a criança a ir embora. Não seria melhor enfrentar a situação? Mas sem brigar e sim explicando seus motivos, ajudando os outros a entender suas as razões e assim alcançar o entendimento.

Os autores

Ruth Rocha já foi entrevistada aqui no avosidade. É paulistana (nascida na capital do Estado de São Paulo), foi orientadora educacional e começou a escrever artigos sobre educação para a revista Cláudia, em 1967, passando para histórias infantis publicadas na revista Recreio. Já publicou mais de cem livros no Brasil e vinte no exterior, em 19 diferentes idiomas, entre eles o best seller “Marcelo, Marmelo, Martelo”.

Dora Lorch é mestre em psicologia e trabalhou em vários projetos sociais como a “Associação Novas Trilhas” e “Sou da Paz”, ajudando a melhorar o relacionamento entre pais e filhos, avós e netos. Foi anteriormente parceira de Ruth Rocha em um livro para adultos chamado “Como educar sem usar a violência”. É sócia da Delfos Prevenção em Psicologia e sócia fundadora da Oscip Fábrica do Futuro, onde coordena o projeto Florescer da Fábrica em parceria com a Liga Solidária.

Walter Ono é mineiro que cresceu em São Paulo, onde estudou Arquitetura, mas sempre trabalhou como ilustrador; Em mais de 25 anos de carreira, fez desenhos para as revistas Recreio, da Editora Abril, e Bloquinho, da Editora Bloch, e ilustrou mais de 50 livros infantis.

Ficha técnica
Título: “Quando eu fico bravo… eu vou embora / eu choro / eu brigo / eu paro e penso”
Autores: Ruth Rocha e Dora Lorch
Ilustrações: Walter Ono
Faixa etária: a partir de 3 anos
24 páginas

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Jorge Luiz de Souza

Jornalista, editor do portal avosidade e avô de Mateus, Sofia, Rafael, Natalia, Andrew, Thomas e Cecilia

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