Por Sérgio Vaz
● A vida não explica como as crianças aprendem certos conceitos
►Uma dia destes, Marina desceu com uma das amiguinhas bonecas para ver a mãe fazendo ginástica. Com a Débora. A simpática personal da Mary e há algumas poucas semanas também da Fê. Coincidências…
A Débora olhou para a bonequinha e disse algo assim: – “Olha, Marina, que coincidência! A minha filha tem uma boneca quase igual a esta”.
A pequena olhou um tempinho para ela, e aí falou: – “A minha professora de natação também chama Débora”.
Foi a Débora que contou o caso para a Mary. Contou que, ao ouvir aquilo, ela olhou para a Fê, e a Fê fez um gesto tipo “Sabe-se lá onde ela aprendeu o conceito de coincidência”.
Mas o aprendizado já tem um tempinho. Semanas atrás, não me lembro exatamente em que contexto, numa conversa comigo e com a avó, Marina usou a palavra coincidência.
Diferenças das coincidências
A geração dela caiu bem cedo no caldeirão de informação.
Daqui a pouco saímos pra festa de 4 anos da pequena. Crescem depressa demais, esos locos bajitos.
Mas acho que ainda é cedo para eu discutir com ela sobre as duas interpretações diferentes sobre o que são as coincidências.
Aquela que diz que coincidências não existem, e aquela outra que diz as coincidências são o jeito de Deus se manter anônimo.
Melhor esperar mais alguns meses.
♥♥♥
E mais…
Leia também outros textos do vovô Sérgio Vaz e sua neta Marina no portal avǒsidade:
Quem manda são os pais; nós, avós, somos coadjuvantes
1 de agosto de 2015
Marina no meio da febre da falta de vacina
2 de abril de 2016
O primeiro filme com a neta a gente não esquece
7 de maio de 2016
Marina, o caldeirão e a doçura
3 de dezembro de 2016
Marina e a Fortuna
7 de abril de 2017
Sérgio Vaz é jornalista (Jornal da Tarde, revista Afinal, Agência Estado, revista Marie Claire, Portal Estadão, jornal O Estado de S. Paulo), edita os sites 50 Anos de Textos e 50 Anos de Filmes, e é avô de Marina