Dr. André Colapietro: diabetes e a população idosa
● ● Palavra de especialista: cuidados precisam ser redobrados
► O “diabetes mellitus”, ou simplesmente diabetes, é uma doença crônica definida pela dificuldade ou incapacidade do organismo manter controlado o nível de açúcar no sangue (glicemia).
O diagnóstico pode acontecer pela suspeita clínica, através dos sintomas mais comuns (excesso de sede, aumento do volume urinário e perda de peso) ou por exames laboratoriais de rotina.
Sabe-se que a idade é um fator importante no desenvolvimento do diabetes. Por conta disso, a população acima dos 45 anos deve ser rastreada rotineiramente.
É tão importante assim?
Sim, os últimos dados mostram que na população brasileira a prevalência do diabetes está em torno de 7,6%. Estimamos, portanto, um total de 16 milhões de brasileiros com diabetes.
Quando analisamos separadamente as pessoas entre 55 e 64 anos, a taxa sobe para 16,8% e, no grupo acima dos 65 anos, cresce ainda mais, para 23,1%.
Isso significa que aproximadamente uma a cada quatro pessoas acima dos 65 anos pode desenvolver diabetes.
Existem algumas razões que justificam esse aumento. A insulina, que é o principal hormônio controlador do nível de glicemia, tende a reduzir a produção com o envelhecimento.
Associado a esse fator, existe uma progressiva perda de massa muscular que ocorre devido ao sedentarismo e também à mudança de dieta com diminuição da quantidade da ingestão de proteína.
Sabe-se que a perda da massa muscular aumenta a resistência à ação da insulina, contribuindo de forma negativa ao controle da glicemia.
Tratamento e melhor qualidade de vida
O diabetes não tem cura, mas tem tratamento. E com as medicações adequadas e hábitos saudáveis, é possível ter uma vida normal. No entanto, quando o diabetes não é tratado, pode causar uma série de complicações.
O açúcar elevado é tóxico ao organismo e praticamente toda parte circulatória pode ser comprometida, assim como os órgãos relacionados.
As conhecidas complicações circulatórias mais frequentes do diabetes são a retinopatia diabética (relacionada à visão), a nefropatia diabética (ao funcionamento dos rins) e a neuropatia diabética (à sensibilidade dos membros, o que inclui dor nos pés e dificuldade de cicatrização das feridas).
O diabetes também é um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares como o AVC e o infarto agudo do miocárdio.
Manter controle do peso, atividade física regular e dieta balanceada é a chave para a prevenção e também constitui uma das mais importantes ferramentas na manutenção do tratamento dos pacientes que já tem diagnóstico confirmado.
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