Saúde

Dr. Beny Schmidt: temos que aprender a ceder

O autor mostra algo que vale muito a pena apender na relação familiar, e como são tristes as pessoas que não aprendem e não têm família

● Palavra de especialista

 

► No casamento e na família, temos que aprender a ceder. O neto chegou e começou a bagunça. As peças de decoração da sala vão para o chão, os avós reclamam com o netinho e a mãe adverte os avós: ele tem só 2 aninhos!

Com a idade, tendemos, quase sempre, a ficar mais organizados, até mesmo para lembrarmos onde colocamos nossas coisas, e fica difícil ver os netos desarrumarem a casa. Faz parte da relação familiar essas pequenas circunstâncias.

Outras vezes, sua filha vem te visitar no final de um dia extenuante e o netinho, depois de um belo sono vespertino chega a milhão! É dureza. Também faz parte.

No casamento e na família, temos que aprender a ceder, está aí algo que vale muito a pena.

Como são tristes as pessoas que não têm família.

A vida passa numa velocidade tamanha hoje em dia que a família pode ser, às vezes, o único semáforo que nos impele a estacionar o pensamento e as atividades de rotina para curtir realmente a vida.

Que nossos netos joguem tudo no chão, iremos recolher mais tarde, mas que sintam prazer em nos visitar. Que vibrem com a simples notícia de que vão para a casa dos avós, que peçam espontaneamente para seus pais os levarem até nós.

Vamos ser superlegais, aprimorar o que fizemos com os filhos, para que eles queiram e peçam até para viajar conosco, que delícia quando é assim!

A vida é sagrada, cada segundo dela é um milagre e os netos são às vezes como os xales que esquentam nossos ombros e o coração durante uma noite fria.

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Dr. Beny Schmidt

Médico, cientista e avô

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