Quarta Revolução Industrial, o desafio para os nossos netos
● ● Felipe é esperado com grande expectativa pelo irmão e primas
► A casa e o coração estão preparados para receber, no início de setembro, o quarto neto. Felipe está a caminho, na barriga da mamãe Naomi, e vai dividir o trono com o irmão, Gabriel, de quase três anos. Revolução…
Sua chegada é esperada com grande expectativa também pelas primas Olivia, de sete anos, e Nicole, de quatro. A casa do vovô Oscar e da vovó Nair assemelha-se cada vez mais a uma creche, com brinquedos, roupas e produtos infantis espalhados por todos os cômodos. Quem se importa?
O reencontro com filhos e netos, por não ser tão frequente quanto gostaríamos, é uma festa. Dá um prazer enorme acompanhar os passos de cada um, já que cada idade tem suas peculiaridades. Uma questão, porém, nos preocupa de forma global: o futuro profissional dos nossos netos.
A nossa geração acompanhou mudanças marcantes. De nada adiantou tentar resistir. O computador chegou para ficar e substituiu gradativamente, por exemplo, as ruidosas máquinas de escrever nas redações dos jornais onde trabalhei, na década de 1980.
Depois, o celular passou a ser mais usado do que o telefone fixo. Hoje já se fala na 5G, a quinta geração das comunicações móveis. A internet entrou em todos os lares, encurtando as distâncias no mundo. As redes sociais aproximaram as pessoas e facilitaram a comunicação.
A tecnologia se inova a cada dia e deu um salto tão grande que está sendo considerada a Quarta Revolução Industrial. Nessa revolução, destacam-se entre as inovações tecnológicas em curso a inteligência artificial, a robótica, internet das coisas, carros que dispensam motoristas e por isso são considerados mais eficientes e seguros, drones, cirurgias feitas pelo computador, armazenamento de energia, ampliação do uso da nanotecnologia e da biotecnologia, e por aí vai.
Previsões… revolução
“As mudanças são tão profundas que, na perspectiva da história da humanidade, nunca houve um momento tão potencialmente promissor ou perigoso”. Quem afirma isso é Klaus Schwab, autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”, que avalia as implicações econômica, social e política dessa revolução. Schwab é engenheiro e economista nascido há 80 anos na cidade alemã de Ravensburg.
Ele é o fundador e presidente executivo do World Economic Forum, uma instituição sem fins lucrativos com sede em Genebra, que anualmente reúne chefes de Estado e personalidades de destaque em Davos, também na Suíça, para discutir temas econômicos de interesse mundial.
A expectativa, baseada em pesquisas, é que a maioria das inovações tecnológicas da Quarta Revolução Industrial surgirá até 2025. Nesse cenário, obviamente as mudanças atingirão o mercado de trabalho. Antes, as profissões mais almejadas eram médico, dentista, advogado, engenheiro e até jornalista. Com a robotização, muitas das antigas profissões deixarão de existir. Atividades repetitivas serão substituídas por tecnologias. Em contrapartida, outras, atraentes e disputadíssimas, surgirão.
O nosso papel, de avós, é identificar e assimilar as novas tendências e orientar os netos na escolha da melhor carreira dentro desse cenário complexo. Nossas escolas estão com o ensino defasado e não conseguem atualizá-lo com a velocidade necessária para acompanhar as mudanças que vêm ocorrendo. Ao mesmo tempo em que curtimos cada doce momento que passamos com eles, precisamos ajudá-los no que for possível com informações e incentivos para que possam enfrentar e vencer essa batalha, que não será fácil.
Então. Então. Então. Então. Então. Então. Então.
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