Gerações

Pátria Mãe

● Uma forma diferente de comemorar o segundo domingo de maio

Uma crônica de mãe para a mãe de todas as mães, buscando a felicidade dos filhos, mesmo com o prolongamento das dificuldades

Há um ano escrevi com o coração dolorido um artigo para o “Dia das Mães”. Condoída da situação que estávamos vivendo no início da pandemia de covid19, louvei merecidamente as mães e as avós da vida real e ficção. Pátria

Mães que se desdobram para prover e criar os seus filhos e se viam naquele momento, sem rumo, perplexas, exaustas com o acúmulo de tarefas e atônitas pelas notícias nada animadoras.

Nunca poderíamos imaginar que um ano e poucos meses após o início da pandemia, tem uma Mãe que sofre muito, sofre por todas as mães, sofre pelos seus filhos desamparados, vidas perdidas, pela inclemência da doença e por desmandos de governantes que infelizmente não têm nem de longe um pouco de compaixão pelos seus semelhantes.

Essa Mãe já passou por situações desesperadoras em tempos não muito distantes e seus filhos contaram esses infortúnios compondo canções, escrevendo livros em prosa e poesia, realizando filmes e documentários.

Outros filhos sentiram, sofreram e também falaram desses terríveis episódios do jeito que conseguiam.

As canções “o Bêbado e o Equilibrista”, de Aldir Blanc e João Bosco, e “Vai Passar”, de Chico Buarque de Holanda, relatam muito bem todo esse martírio.

Agora, trago para os dias de hoje versos como: “Chora, a nossa Pátria mãe gentil, choram Marias e Clarisses, no solo do Brasil”. Como diz a música, hoje choramos pelos nossos e por todas as pessoas que se foram ou ainda se vão nessa pavorosa pandemia.

Ou então: “A nossa Pátria Mãe tão distraída, sem perceber que era subtraída, em tenebrosas transações, seus filhos erravam cegos pelo continente, levavam pedras feito penitentes…”, como compôs Chico Buarque de Holanda.

Filhos Penitentes 

Assim como aconteceu em outras ocasiões, a Pátria Mãe não dormirá distraída e acolherá seus filhos, todos eles, sem discriminar pela cor da pele ou condição ao nascer.

Dará a eles condições para estudar, não deixará de forma alguma que desistam dos seus sonhos, mesmo que pareçam impossíveis.

A Pátria Mãe dirá a todos os filhos que eles são iguais.

E mesmo aos filhos que se julguem diferenciados mostrará que o infortúnio e doença chegam para todos.  O coronavírus nos ensina essa lição todos os dias.

A Pátria Mãe ensinará para os seus filhos que a ganância é tenebrosa e ganhar desmedidamente nas costas do irmão não é coisa que se faça.

Dirá que a oportunidade de trabalho e renda tem que ser compartilhada e dividida. A riqueza construída com a miséria alheia não tem propósito e gera tristeza e sofrimento.

Como Mãe, a nossa Pátria dirá aos seus filhos que todas as Mães devem ser amadas e respeitadas.

Todas as Mães

Ensinará que a Mãe Natureza está sofrendo muito com as ações predatórias, e que ela, Pátria Mãe, não admite que os seus filhos tenham atitudes tão descabidas com as outras Mães.

E também dirá aos filhos que pensem mais nela a Pátria Mãe do que em si próprios.

Deixem de lado seus modos escusos e atitudes nefastas e retomem o caminho que ela, Pátria Mãe, lhes ensinou: o da paz, saúde e prosperidade para todos.

Sim, Chico, concordo com você, isso “vai passar” e não seremos mais penitentes. Vamos conseguir, as Mães e os filhos, sair dessa angustiante situação.

Para todas as mulheres que são Avós, Mães ou tomaram para si o papel de cuidar de outras vidas, desejo dias melhores, com esperança, saúde e vontade de ajudar a nossa Pátria Mãe a cuidar melhor dos seus filhos.

Feliz Dia das Mães!

Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. 

Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. 

E mais…

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Elisabete Junqueira

Publicitária e jornalista, fundadora e editora do portal avosidade, avó de Mateus, Sofia, Rafael, Natalia, Andrew, Thomas e Cecilia Marie

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