Gerações

Ter netos é ainda melhor que ter filhos

● Feliz da vida, avô desfruta meia dúzia de motivos para viajar

Vovô Paulo César com a filha Diana e suas três meninas Catarina, Teresa e Heloísa, que vivem do outro lado do mundo

Ter netos é, normalmente, ainda melhor do que ter filhos, diz a sabedoria popular. Acho que há alguma lógica nesse pensamento.

Temos filhos quando ainda somos jovens e com menos experiência de vida. Netos, já os temos após termos criado filhos e errado o bastante para aprender. Não que avós não errem. Erram, claro. São humanos.

Mas já sabem que a maioria dos seus “erros” não tem consequências graves, que os netos não perderão os dentes por terem chupado uma balinha que o vovô deu, que o sofá sujo de sorvete de chocolate não é um mal insanável, e outros episódios correlatos.

Os avós não entram em pânico por qualquer motivo.

Já os pais, como faziam os avós quando eram só pais, verdade seja dita, às vezes perdem a calma, perdem a cabeça, perdem a razão e, no final, podem perder até a batalha.

Assim fica claro entender por que, para alguns, ser avô é melhor do que ser pai. É como se ter filhos fosse o preço que se paga para ser avô (risos contidos).

Muitos netos e dois destinos melhor

Tenho 7 netos. Na Austrália estão Catarina, com 10 anos, Teresa, com 7, e Heloisa, com 2 anos, filhas da Diana e do Guilherme. Em Porto Alegre, Antonio, com 6 anos, Francisco, com 4, e Alice, com 1 ano, filhos do Frederico e da Renata.

Em São Paulo, Rodrigo, com 10 anos, filho da Roberta e do Hugo. Rodrigo mora bem perto. Perto o bastante para não ter que fazer mala, mas longe o bastante para não ir de pijama.

Assim o vovô consegue visitar e ser visitado com frequência, recebendo o netinho para dormir, mas sem ter, ele, que dormir fora de casa.

Quando nasceu Alice, a neta mais nova, o Rodrigo, o decano dos netos, declarou solene: o time das meninas está maior do que o dos meninos. Eu não sabia que havia uma competição correndo solta.

Acho que o resultado é definitivo. Não creio que ninguém esteja pensando, nessa altura do campeonato, em equilibrar esse jogo.

Mas, pelo menos me resta uma certeza: tenho meia dúzia de motivos para viajar, 3 na Austrália e 3 em Porto Alegre.

E mais…

Veja também no portal avosidade:

Bem-vindo, vírus

Avô Nicanor

A suave herança de Angela

As histórias da Vó Joanna

Complicações e molecagens

Então. Pois. Então. Pois. Então.
[. .]
Acompanhe o portal avosidade também no Facebook, Instagram e podcast+!

Paulo César Faria

Engenheiro, consultor e avô de Rodrigo, Catarina, Teresa, Antônio, Francisco, Heloisa e Alice

Veja também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *