Poderíamos ter netos sem ter filhos
● Avô na quarentena mantém o bom humor com os netos longe
► Calma, não é uma agressão. Disse várias vezes esta frase aos meus filhos para, jocosamente, insinuar o que é ser avô. Poderíamos.
O choque da declaração, no momento seguinte, sempre se transformou na importância dos meus netos, os filhos que eles cuidam e amam.
Mesmo porque nos conhecemos bem: somos uma família unida, dependente, feliz.
Vera e eu temos cinco netos, dois adotados, dos meus três filhos, vividos em 51 anos de casados. Juntos, com nora e genros, estamos sempre muito próximos.
Nos tempos em que era difícil ter um telefone, eu dizia que filho era como o telefone: não faz tanta falta quando você não tem, mas ocupa um lugar insubstituível quando chega entre nós.
Com netos não é diferente. São a continuidade, são os frutos do valor à vida.
Revendo os guardados Poderíamos.
Nesses tempos, a pandemia tem nos obrigado a buscar o que fazer em casa, para não pirar.
No meu caso, resolvi colocar “meus guardados” em ordem, jogando fora o que hoje não é mais importante (mas um dia foi) e guardando o que me é mais caro.
No âmbito familiar, revi fotos, bilhetes, desenhos, mensagens em vídeos e fitas K7 (é, eles existiram…) e recordações marcantes. Que viagem!!!
Quantas boas e eternas lembranças! A tecnologia tem facilitado vivenciar momentos sublimes, mas inibe a criação de arquivos.
Tenho guardado centenas de desenhos, trabalhos de escola (você já recebeu mensagens do Dia dos Pais ou do Dia das Mães?). Dos filhos e dos netos.
Com o passar do tempo, são valorizados os bons momentos da vida. Os ruins, você se esquece, ou deixa no “fundo do baú”.
Meus filhos já curtem o que guardei. Meus netos descobrirão este prazer mais ali na frente.
Netos são bênçãos de Deus que materializam atos de amor.
A vida não seria completa sem eles.
Então. Pois. Então.
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Então. Pois. Então.
E mais…
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Então. Pois. Então.
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Então. Pois.