► Independentemente da religião que seguimos, a Páscoa nos faz refletir sobre o amor, a vida e a capacidade de recomeçar, tornando esse dia, além de muito doce, especial!
A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorreu no terceiro dia contado da sua crucificação.
Já a judaica comemora a libertação do povo judeu da escravidão no Egito, de onde saiu guiado por Moisés.
Mesmo entre os cristãos, os ortodoxos calculam de um modo próprio a data da Páscoa. Por isso, na maioria das vezes, as datas não coincidem e podem ter até mais de um mês de diferença.
Este ano tem uma rara particularidade. As Páscoas cristãs ocidental e ortodoxa caem no mesmo domingo dia 16 de abril. E a judaica, chamada de Pêssach, também!
A celebração de Pêssach tem a duração de oito dias e neste ano começa na noite de 10 de abril, de forma que o 6º dia da Páscoa judaica coincidirá com as duas Páscoas cristãs.
O motivo é uma combinação de astros no céu, mas não é nada de superstição, não. É que as três religiões calculam suas festas móveis usando critérios diferentes ao observar um mesmo fenômeno: a combinação dos movimentos da Lua e do Sol.
Sem, no entanto, ter nada de exotérico. É como Sol e Lua se movem do ponto de vista de quem está observando aqui com os pés firmes na Terra. Desta vez os astros se combinaram para unir as religiões.
Cristãos aos domingos
É comum em todas as igrejas cristãs os domingos serem destinados à comemoração da ressurreição de Cristo, realizada através da Eucaristia.
Porém, o domingo de Páscoa é diferenciado dos outros: é celebrada a ressurreição.
As cerimônias começam no domingo de Ramos, uma semana antes da Páscoa, e terminam no domingo de Páscoa, período compreendido como Semana Santa.
A semana faz referência à última ceia de Jesus com os discípulos, sua prisão, julgamento, condenação e crucificação.
Para os cristãos, é uma das festas mais antigas, e a principal do ano litúrgico. Surgiu em Roma no início do segundo século.
Páscoa Judaica
Conhecida como Pêssach, a Páscoa Judaica reitera o laço para com o Deus, que teria possibilitado a execução daquela memorável vitória da saída do Egito.
Ao longo do tempo, esse culto foi ganhando os contornos que hoje marcam a celebração.
Para alguns estudiosos, o evento foi crucial para que a comunidade judaica preservasse seus laços nos mais diferentes lugares em que viveram e ainda vivem.
Na noite de comemoração, as casas devem estar limpas e arrumadas, e todo um conjunto específico de talheres é utilizado. Além disso, qualquer tipo de alimento fermentado tem o seu consumo proibido.
Na primeira noite, as famílias jejuam em homenagem aos primogênitos que não foram atingidos pela última das maldições egípcias. Daí em diante, várias refeições e narrativas são intercaladas como forma de reforçar o significado da Páscoa para os judeus.
Cada um dos alimentos empregados relembra a experiência que os judeus tiveram no tempo em que viveram no cativeiro do Egito; as dez pragas impostas; e os milagres divinos que os retiraram daquele lugar.
Em diversas ocasiões, vemos que a participação das crianças reforça o ideal de renovação das tradições e sugere que elas internalizem o significado daquela solenidade.
A História da Páscoa, narrada por crianças
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Ovos de páscoa
Na antiguidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos, o ovo simbolizava o nascimento.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos nesta época, simbolizando a ressurreição e o nascimento para uma nova vida. Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente simbólico.
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O chocolate
As civilizações dos maias e astecas consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda. Na Europa, o chocolate aparece a partir do século XVI. Já os bombons e ovos, como conhecemos, surgiram no século XX.
Os coelhos
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães em meados do século 18: o coelho “visitava” as crianças e “escondiam” os ovinhos para que elas os procurassem.
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento, a vida. É também o símbolo da fertilidade e da abundância da vida.
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