► A preservação da saúde mental dos funcionários tem se tornado um ativo cada vez mais valorizado pelas empresas. De acordo com o psiquiatra Táki Cordás, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, das 10 maiores causas de incapacidade no mundo do trabalho, cinco se referem à saúde emocional e mental.
Um grande evento com o título Saúde Emocional Ressignificada (SER) 2024 está marcado para os dias 17 e 18 de abril no Transamérica Expo Center, em São Paulo. E grandes empresas, como a Ambev e a Natura, estarão participando.
“Estamos falando de algo muito sério, agravado no pós-pandemia e já sentido pela maior parte das companhias” explica o psiquiatra. Ele acrescenta que até recentemente as empresas subestimavam a importância dessas doenças como causa de incapacidade e afastamento do trabalho.
Pesquisa inovadora
Será apresentado no evento o resultado completo de uma pesquisa pioneira feita pela Mercer Marsh Benefícios com 850 grandes empresas que empregam 4 milhões de profissionais em todo o Brasil.
As primeiras informações da pesquisa foram apresentadas na entrevista coletiva de imprensa que lançou o projeto, no dia 5 de outubro de 2023, revelando um aumento significativo dos investimentos empresariais em saúde emocional e mental dos funcionários e colaboradores.
Catorze personalidades de destaque nas áreas de saúde e recursos humanos já estão confirmadas como palestrantes do evento.
Vários deles participaram da entrevista coletiva: o Dr. Táki Cordás; o diretor de Relações Institucionais da Ambev, Rodrigo Moccia; a Health Manager da Natura, Cristina Nader; e a diretora de Saúde e Qualidade de Vida da Mercer Marsh Benefícios, a médica Dra. Antonietta Medeiros.
Foi também apresentada a Comissão Científica Executiva do evento: a psicóloga clínica Ana Geórgia C. de Melo Vernes, como curadora; o psiquiatra Táki Cordás, como chairman; a psicóloga clínica Dora Sampaio Góes Vallejo; e Fernanda Bertasi, Chief Marketing Officer da Pint Pharma.
Longevidade e etarismo
Na entrevista coletiva, os palestrantes adiantaram que entre os temas a serem abordados estão os efeitos do aumento da longevidade no mercado de trabalho. “É uma questão social seriíssima”, disse o Dr. Táki. Acrescentou que “a sociedade brasileira desqualifica o envelhecimento e desperdiça o conhecimento das pessoas mais experientes, coisas que não acontecem, por exemplo, no Japão”.
A Dra. Cristina acrescentou que devemos exercer a nossa humidade porque os jovens de hoje são os idosos de amanhã e deverão entregar a mesma situação. E a Dra. Antonietta complementou afirmando que o combate ao etarismo deve estar na politica de todas as empresas.
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