► O Brasil possui uma população de 32,9 milhões de idosos. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 70% das pessoas com 60 anos ou mais são independentes para o autocuidado, mas 30% têm alguma dificuldade na atividade cotidiana, ou seja, precisam de cuidados específicos. Idoso
A família assume um papel importante nessa fase da vida. Cabe a ela um olhar atento para reconhecer comportamentos que possam sinalizar que o idoso precisa de supervisão para viver com segurança e conforto.
Vejamos a seguir alguns indicadores de que um idoso não pode mais morar sozinho.
Quedas e acidentes
O processo de envelhecimento natural pode acarretar a diminuição da visão, redução muscular e problemas que afetam o sistema motor, além de impactar no equilíbrio. As mulheres costumam ser mais ativas do que os homens e, por isso, são o grupo mais afetado pela situação.
Uma queda também pode impactar significativamente a qualidade de vida do idoso. Há riscos de lesões leves ou traumas ortopédicos graves, como fraturas que necessitem de cirurgia e longo período de hospitalização, gerando complicações a longo prazo.
Também fica o alerta de que, em alguns casos, cair pode ser um acidente fatal.
Esquecimentos frequentes
Episódios recorrentes de falhas da memória são indicativos de que a área cognitiva pode ter sido afetada. Esquecimento de situações cotidianas, como a panela no fogo ou mesmo o nome de um ente familiar próximo, são exemplos de alerta.
Com o envelhecimento, pode ocorrer a redução da atenção, da concentração e da capacidade de retenção da informação e de raciocínio, um cenário que compromete a segurança do idoso.
Além disso, é nessa fase da vida que o risco de síndromes demenciais, como o Alzheimer, se torna maior.
Dificuldades de executar atividades diárias
Tomar banho, alimentar-se de forma adequada, ingerir medicamentos e fazer compras são algumas atividades básicas diárias para quem vive de maneira independente.
Não conseguir cumprir essas tarefas pode sinalizar que a capacidade funcional está comprometida.
Outro alerta corresponde ao cuidado da casa. Se antes o lar se mantinha organizado e limpo e agora não mais, é preciso perceber que a autonomia não é a mesma.
Piora da condição da saúde
É importante ficar atento se o idoso tiver ganho ou perda de peso, apresentar dificuldades de locomoção ou, ainda, dores recorrentes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, má higiene e mudanças na aparência do idoso também devem ser consideradas.
O que fazer
Diante da situação, o primeiro passo é conversar com o idoso para que ele compreenda o que está acontecendo e os riscos da situação para sua segurança e bem-estar.
O diálogo deve ocorrer com muito respeito e paciência, não deve ser algo impositivo, nem gerar constrangimento.
Algumas soluções podem ser tomadas, como optar por uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI).
Neste caso, é importante que a escolha seja por uma unidade com estruturas planejadas e adaptadas para receber idosos, que preze pela comodidade e socialização, como, por exemplo, a Cora Residencial Senior, onde eu trabalho.
Além disso, que reúna uma equipe multidisciplinar de especialistas em saúde.
Além de uma ILPI, a pessoa idosa também pode morar com um ente familiar, que será responsável pela assistência e apoio, contratar um cuidador diário ou uma empresa com profissionais especializados.
Uma premissa deve ser sempre considerada: idosos precisam de atenção, cuidado, carinho e uma equipe especializada em saúde para viver com tranquilidade, segurança e bem-estar.
Imagem: Freepik
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