
► O envelhecimento traz consigo diversas transformações, especialmente para as mulheres, que desde cedo convivem com pressões estéticas e padrões de beleza muitas vezes inatingíveis. Entre as mudanças mais impactantes está a perda capilar, que pode afetar a autoestima e a autoconfiança de maneira significativa.
A alopécia, condição caracterizada pela queda excessiva de cabelo, é uma realidade para muitas mulheres e tem ganhado mais visibilidade graças a figuras públicas como a apresentadora Xuxa Meneghel, que já relatou sua experiência com a doença e passou por um transplante capilar.
A queda de cabelo feminina pode ter diversas causas, como fatores genéticos, alterações hormonais, doenças autoimunes e o próprio processo natural de envelhecimento.
Diferentemente dos homens, que geralmente perdem cabelo de forma mais localizada, as mulheres tendem a apresentar um afinamento difuso dos fios, tornando o impacto estético ainda mais evidente.
No caso de Xuxa, a revelação sobre sua alopécia ajudou a desmistificar um tema que ainda é tratado como tabu. Muitas mulheres sofrem em silêncio, sem buscar ajuda profissional, seja por vergonha, seja por desconhecimento das opções de tratamento disponíveis.
Felizmente, a medicina capilar evoluiu significativamente, e hoje há uma série de abordagens terapêuticas para tratar a queda de cabelo, desde medicamentos tópicos e orais até a cirurgia de restauração capilar.
Transplante capilar é alternativa
O transplante capilar tem sido uma solução eficaz para casos de alopécia, quando indicado corretamente.
A técnica moderna, chamada de Extração de Unidade Folicular (FUE), permite um resultado mais natural, sem cicatrizes lineares aparentes. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia de restauração capilar exige qualificação e experiência.
Há também a técnica do Transplante de Unidade Fulicular (FUT), em que é feita a retirada de uma faixa de couro cabeludo da área doadora, seguida da separação dos folículos para o implante.
É fundamental que pacientes interessados nesse tipo de tratamento busquem profissionais capacitados, uma vez que se trata de um procedimento cirúrgico que deve ser realizado exclusivamente por cirurgiões plásticos e dermatologistas especializados.
Infelizmente, o crescimento da demanda por transplantes capilares levou ao aumento de clínicas não especializadas e profissionais sem a formação adequada oferecendo o serviço, o que pode resultar em complicações como cicatrizes indesejadas, falhas no crescimento dos fios transplantados e até infecções.
A escolha do profissional
A Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) reforça que a segurança e a qualidade dos procedimentos dependem diretamente da capacitação do profissional escolhido.
Antes de tomar qualquer decisão, é essencial verificar a formação do médico, sua experiência na área e a infraestrutura da clínica onde o procedimento será realizado.
O cabelo tem um papel fundamental na identidade e na autoestima feminina. A queda capilar pode ser um desafio emocional, mas com acompanhamento médico adequado, é possível buscar soluções eficazes e seguras.
O caso de Xuxa mostra que, mesmo figuras públicas, que sempre foram ícones de beleza, enfrentam questões estéticas ao longo da vida – e que a ciência está aí para oferecer alternativas.
É mais importante que essa busca seja feita com responsabilidade e orientação profissional, garantindo resultados satisfatórios e, acima de tudo, a saúde do paciente.
O envelhecimento não precisa ser sinônimo de perda da vaidade ou da autoestima. Com os avanços da medicina capilar, mulheres podem recuperar a confiança e se sentir bem consigo mesmas.
No entanto, é essencial que essa jornada seja trilhada com segurança, sempre com profissionais qualificados. A beleza pode (e deve) andar de mãos dadas com a saúde.
Imagem: Shutterstock
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