
► A visão é um dos sentidos que mais impactam a qualidade de vida, com cuidados que precisam acompanhar as particularidades de cada fase.
Em 2019, a Organização Mundial da Saúde divulgou que cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo apresentam algum grau de deficiência visual que poderia ser evitada ou tratada.
Esse dado reforça a importância da prevenção e do acompanhamento regular da saúde ocular, desde a infância até a fase adulta.
Na infância, é importante identificar precocemente condições como ambliopia, também chamada de olho preguiçoso, e estrabismo, para garantir o desenvolvimento adequado da visão.
Além disso, a exposição excessiva a telas pode causar fadiga ocular, olhos secos e dificuldade para focar, especialmente em crianças e adolescentes.
Nos adultos, o monitoramento de doenças como glaucoma e catarata deve ser contínuo, principalmente a partir dos 45 anos, quando o risco dessas doenças aumenta significativamente.
No Brasil, o glaucoma representa cerca de 15% das causas de cegueira irreversível, o que mostra a importância do diagnóstico precoce.
A partir dos 60 anos, os cuidados com a saúde ocular devem ser ainda mais rigorosos. Nessa fase da vida, o risco de doenças como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), catarata e glaucoma aumenta consideravelmente.
A realização de exames oftalmológicos regulares, como o mapeamento de retina e a aferição da pressão intraocular, é fundamental para detectar alterações precocemente.
Olhos dão sinais antecipados
A catarata, por exemplo, é uma das causas mais comuns de perda de visão entre os idosos, mas pode ser tratada com uma cirurgia simples e segura, que devolve a nitidez visual e melhora significativamente a qualidade de vida.
O acompanhamento médico especializado ajuda a manter a autonomia e a independência na terceira idade.
Os olhos são órgãos sensoriais que costumam apresentar sinais antes que uma doença se agrave. As consultas regulares e exames detectam as alterações precocemente e possibilitam tratamentos eficientes.
No dia a dia, alguns cuidados podem ajudar a preservar a visão: o uso de óculos com proteção contra raios solares, evitar coçar os olhos, manter boa iluminação durante a leitura, fazer pausas ao utilizar dispositivos digitais e alimentação equilibrada, rica em vitaminas A, C e E.
Para pessoas com diabetes, o olhar precisa ser ainda mais atento, já que exames da retina são indispensáveis para evitar complicações.
E essa atenção deve ser personalizada: enquanto crianças podem precisar de consultas anuais, adultos sem histórico podem realizar a cada dois anos e quem tem outros fatores de risco deve seguir orientações médicas específicas.
O cuidado constante com os olhos amplia as chances de detectar problemas em estágios iniciais, facilitando o tratamento e a preservação da visão.
Investir na saúde ocular ao longo do tempo significa garantir mais autonomia, bem-estar para as atividades diárias e a participação ativa na sociedade.
Imagem: Bigstock
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