Comportamento

Dra. Olga Tessari: depressão, o que é?

● Palavra de especialista: não é fraqueza nem inerente à velhice

A autora aconselha: ao constatar que uma pessoa está deprimida, leve-a ao médico e depois ela vai agradecer

A depressão é uma doença que envolve o físico, o humor, os pensamentos e o comportamento, afetando a maneira como a pessoa se alimenta e como dorme, a forma como ela se sente, o modo como pensa a respeito de si mesma, a respeito da vida, alterando radicalmente o seu comportamento no dia a dia. Olga

Embora muitas pessoas considerem que a depressão seja algo inerente à velhice, ao contrário, ela pode se manifestar em qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer idade, sem nenhum motivo que seja aparente.

Uma pessoa idosa pode viver bem por muitos anos, basta que ela esteja feliz! Ao constatar que ela está deprimida, leve-a imediatamente ao médico e ao psicólogo: ela vai agradecer, quando o tratamento terminar” – Olga Tessari

Para identificar se uma pessoa está com depressão é necessário que alguns sintomas persistam na maior parte dos dias ao longo de seis meses. Esses sintomas podem incluir:
falta ou o excesso de apetite;
insônia ou sono em excesso;
mudanças nas atividades e comportamentos habituais;
perda do interesse ou do prazer em atividades que eram prazerosas, inclusive sexual;
cansaço excessivo, fadiga;
perda de concentração, de atenção;
irritabilidade ou raiva excessiva;
queda acentuada no rendimento do trabalho e estudos;
isolamento social;
crises constantes de choro;
visão pessimista do futuro, ruminação de eventos do passado;
sensações injustificadas de inutilidade, desvalorização, autoacusação;
culpas em relação a si mesmo.

Não é sinal de fraqueza

A pessoa depressiva convive com uma sensação de vazio, de não sentir vontade de fazer nada e de que nada vale a pena. É como se ela se sentisse sem saída, não conseguindo vislumbrar nenhuma solução para os seus problemas e para o seu sofrimento. Ela prefere ficar quieta, isolada, sem vontade de interagir com ninguém.

Por mais que as pessoas à sua volta queiram ajudá-la ou estimulá-la a sair desse estado, ela se sente incapaz de reagir ou de tomar uma atitude, com uma sensação de impotência por não conseguir sair dessa situação, o que colabora para a diminuição da autoestima dela.

É comum que a pessoa depressiva tenha ideias de suicídio e morte porque ela não consegue vislumbrar uma outra saída para acabar com o seu sofrimento – ela não quer morrer, apenas deseja parar de sofrer.

Sofrer de depressão não é um sinal de fraqueza ou algo que possa ser resolvido com um esforço de vontade: a pessoa com depressão não é capaz de reagir e de se sentir melhor sem algum tipo de tratamento! Se ela não se tratar, os sintomas serão piores cada vez mais, podem durar semanas, meses, anos ou até o final da vida!

Tratamento combinado

A melhor forma de tratar a depressão é associar o tratamento médico com o tratamento psicológico: a medicação inibe os sintomas físicos ruins da depressão, restabelecendo o equilíbrio na produção de determinadas substâncias no cérebro.

E o tratamento psicológico vai tratar as causas que a provocaram, resolvendo-as e impedindo o retorno da depressão, o que ocorre se a pessoa apenas faz uso apenas da medicação.

É comum os sintomas da depressão retornarem ainda piores quando a pessoa permanece um determinado período sem a medicação, se ela não fizer o tratamento psicológico.

Para auxiliar nesse tratamento ou até para evitar o surgimento da depressão, é importante que a família e os amigos estejam presentes e deem atenção ao idoso, que também precisa estar com seus netos, contar histórias e ser respeitado nas suas limitações inerentes à idade.

As atividades sociais devem continuar fazendo parte da vida do idoso, que se compraz e se sente feliz em estar com seus pares.

Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois. Então. Pois.

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Dra. Olga Tessari

Psicóloga (CRP06/19571), formada pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisa e atua com novas abordagens da Psicologia Clínica em busca de resultados rápidos, efetivos e eficazes, voltados para uma vida plena e feliz; ama o que faz e segue estudando muito, com várias especializações na área; consultora empresarial, leva saúde emocional para as empresas; escritora, autora de 2 livros e coautora de muitos outros; realiza cursos, palestras e workshops pelo Brasil inteiro e segue atendendo em seu consultório ou online adolescentes, adultos, pais, casais, idosos e famílias inteiras que buscam, junto com ela, caminhos para serem felizes

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