Saúde

Dra. Lenycia: covid-19 impacta a nutrição

● Palavra de especialista: formar profissionais é fundamental

A autora alerta para os efeitos de uma alimentação incorreta para crianças e adolescentes, agravados pelo isolamento

Desde o início da pandemia do coronavírus (Sars-CoV-2) ocorreram mudanças no modo de vida das pessoas e seus hábitos alimentares também sofreram alterações por causa do isolamento social, trabalho remoto e um período maior de permanência em casa. Impacta.

As refeições feitas em casa passaram a ser mais rotineiras e, assim, mais nutritivas e saudáveis para crianças, adultos e idosos.

É verdade que a introdução desta alimentação saudável, com o preparo em casa mais valorizado, promoveu inclusive o fortalecimento do sistema imunológico das pessoas em um período crítico de pandemia.

Em contrapartida, o isolamento social favoreceu também a compulsão alimentar, passando as pessoas a comer guloseimas, salgadinhos e outros alimentos com mais frequência e excesso, além da ingestão de bebidas alcoólicas.

Tal compulsão provocou efeitos danosos como sobrepeso nas crianças e adolescentes isolados, impactando também sua saúde mental.

Embora ainda não tenham sido publicados estudos científicos no Brasil sobre os danos psicológicos, já se observam sinais de que ambos foram afetados.

Nos ambulatórios do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, um dos mais importantes centros e referência em saúde da criança, em São Paulo, verificam-se inúmeros casos de sobrepeso, por exemplo, com algumas crianças chegando a um aumento de até 10 quilos.

Pacientes que têm dificuldade de ganho de peso, já diagnosticados com estado nutricional de magreza muito antes do início da pandemia, também foram prejudicados por não conseguirem ter acesso aos suplementos alimentares fornecidos pelo Governo.

Estes pacientes tiveram o seu estado de desnutrição agravado durante a pandemia.

Alternativas para crianças Impacta

Profissionais especialistas que atuam no Instituto da Criança da USP têm orientado alternativas para as crianças e adolescentes, como fazer atividades físicas dentro de casa (pular corda, dançar, brincar) e reduzir tempo gasto em atividades sedentárias.

E manter um hábito alimentar mais saudável, com redução do consumo de alimentos ultra processados e aumento do consumo de alimentos in natura ou minimamente processados.

Estimular famílias a cozinharem juntos também é uma alternativa divertida para comer saudável.

Outra alternativa que o Instituto da Criança traz para aumentar capacitação de profissionais de saúde é o oferecimento do curso de pós-graduação Latu sensu em Nutrição Materno-Infantil promovido em conjunto com a Escola de Educação Permanente (EEP) do Hospital das Clínicas.

Este ano registrou um crescimento de mais de 100%, comparando com os anos recentes, um recorde de 35 alunos inscritos.

A especialização atende não só uma demanda, principalmente, nesse momento crítico de pandemia, mas contribui para consolidar a tese do meio científico, de que a alimentação das crianças nos seus primeiros 1.000 dias é determinante para uma vida saudável na idade adulta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a atenção durante a gestação, parto e infância são fundamentais para a saúde do indivíduo durante o resto da vida. Ou seja, a nutrição adequada é essencial para o desenvolvimento físico e mental da criança.

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Dra. Lenycia Neri

Nutricionista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

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